top of page

Reduzem mortes por malária no país


NÚMERO de pessoas que morrem devido à malária reduziu no país, com a fortificação de acções de controlo e prevenção deste problema de saúde.

Dados do Ministério da Saúde (MISAU) sobre a situação epidemiológica de Moçambique apontam que, desde o início deste ano até esta quarta-feira, a doença tirou a vida de 894 pessoas contra 1230 que morreram em igual período do ano passado, representando um decréscimo em 37,6 por cento.

Apesar deste avanço no controlo de mortes, durante esse período, houve o registo de mais pessoas a padecer de malária sobretudo nas províncias de Gaza, Inhambane, Manica, Tete e Zambézia, com 5,416,055 casos notificados em 2017 contra 4,502,714 de 2016, em todo o país.

Uma das estratégias da Saúde para o combate da doença é a distribuição massiva de redes mosquiteiras em todo território nacional, acção que iniciou em Novembro do ano passado esperando-se fazer chegar este meio protector a pelo menos 16 milhões de famílias.

Aliado a isso são as acções de pulverização das casas assim como a promoção de jornadas de limpeza dos bairros.

Desde que a campanha iniciou, segundo a chefe do Departamento de Epidemiologia do MISAU, Lorna Gujral, foram distribuídas mais de seis milhões de redes mosquiteiras nas províncias de Cabo Delgado, Zambézia, Manica e Niassa.

“Foram distribuídas redes mosquiteiras através da campanha de distribuição massiva nas províncias de Niassa (1.040.999), Cabo Delgado (1.450.317), Zambézia (2.843.960) e Manica (1.295.386). Falta por distribuir nas províncias de Tete, Sofala, Gaza, Inhambane, cidade e província de Maputo”, referiu a fonte.

No que tange a doenças diarreicas, Lorna Gujral fez saber que, nos primeiros oito meses do ano, o país registou uma redução quer no número de casos notificados quer nas mortes.

“Desde o início do ano até ao dia 06 de Setembro de 2017 foram notificados no país 443.489 casos e 163 óbitos por diarreia, contra 487,626 casos e 195 óbitos em 2016.

Comparando com igual período do ano passado, regista-se uma redução em 18% no número de casos em 2017 em todas as províncias”, observou.

Contudo, as autoridades de saúde apelam à manutenção de acções de prevenção destas doenças para evitar que mais pessoas fiquem contaminadas e percam a vida por doenças evitáveis, eliminando charcos e águas estagnadas assim como fazer o uso permanente e correcto das redes mosquiteiras e dos purificadores de água.



Recentes
bottom of page